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A conjuntivite é uma inflamação da membrana transparente que reveste a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. É uma condição comum em crianças e pode ser causada por diversos fatores, como vírus, bactérias e alergias. Neste artigo, discutiremos as principais causas da conjuntivite em crianças, os sintomas e o diagnóstico da doença.

Principais pontos

  • A conjuntivite em crianças pode ser causada por vírus, bactérias e alergias.
  • Os sintomas comuns incluem vermelhidão nos olhos, secreção e coceira.
  • O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e diferenciação entre os tipos de conjuntivite.

Causas da conjuntivite em crianças

Vírus como principal agente causador

Na conjuntivite em crianças, os vírus são os principais agentes causadores. Dentre os vírus mais comuns estão o adenovírus tipo 3 e tipo 7, que podem causar a febre faringoconjuntival. A infecção do trato respiratório superior acompanhada de febre pode estar associada à conjuntivite. Além disso, a conjuntivite alérgica pode estar relacionada à rinite sazonal da febre do feno.

É importante ressaltar que a conjuntivite viral não apresenta visão turva como sintoma, ao contrário da conjuntivite alérgica. O prurido nos olhos é um sintoma característico da conjuntivite alérgica, não da conjuntivite viral.

O manejo da conjuntivite viral em crianças inclui o uso de compressas frias e repouso em casa até que a vermelhidão dos olhos se resolva. Não há necessidade de uso de colírios com corticosteroides ou antibióticos de amplo espectro. É importante lembrar que a conjuntivite é uma doença contagiosa, portanto, é recomendado que a criança fique em casa para evitar a disseminação da doença.

Bactérias como agentes infecciosos

Neste subgrupo de conjuntivite, as bactérias são identificadas como os agentes causadores da infecção ocular. Dentre as bactérias mais comumente envolvidas estão Staphylococcus aureus e Haemophilus influenzae. A conjuntivite bacteriana é caracterizada por sintomas como vermelhidão, secreção purulenta e sensação de corpo estranho no olho. O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico e cultura do material coletado. O tratamento geralmente envolve o uso de colírios antibióticos específicos para combater a infecção bacteriana. É importante ressaltar a necessidade de higiene adequada, como lavar as mãos regularmente e evitar compartilhar objetos pessoais, para prevenir a propagação da conjuntivite bacteriana.

Alergias como desencadeadoras da conjuntivite

A conjuntivite alérgica é uma das principais causas de conjuntivite em crianças. É uma reação inflamatória do olho causada por uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias alergênicas, como pólen, ácaros, pelos de animais e mofo. Os sintomas comuns da conjuntivite alérgica incluem vermelhidão, coceira, lacrimejamento e inchaço das pálpebras. O diagnóstico da conjuntivite alérgica é feito com base nos sintomas relatados pelo paciente e em exames clínicos. É importante evitar o contato com os alérgenos desencadeadores e utilizar colírios antialérgicos para aliviar os sintomas. Além disso, medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar coçar os olhos, podem ajudar a prevenir a conjuntivite alérgica.

Sintomas e diagnóstico da conjuntivite em crianças

Sintomas comuns da conjuntivite

A conjuntivite em crianças apresenta alguns sintomas comuns, que podem variar de acordo com o agente causador. Os sintomas mais frequentes incluem vermelhidão nos olhos, coceira, lacrimejamento e sensação de areia nos olhos. Além disso, é comum ocorrer secreção ocular, que pode ser clara, amarelada ou esverdeada, dependendo da causa da conjuntivite.

Em alguns casos, a conjuntivite pode causar fotofobia, ou seja, sensibilidade à luz. Isso pode levar a criança a evitar ambientes muito iluminados. É importante observar que a conjuntivite viral não costuma causar visão embaçada, ao contrário da conjuntivite alérgica.

Para o diagnóstico da conjuntivite em crianças, é necessário realizar uma avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares. O médico oftalmologista irá observar os sintomas apresentados pela criança, realizar um exame físico dos olhos e, se necessário, solicitar exames laboratoriais.

No tratamento da conjuntivite, é fundamental seguir as orientações médicas. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de colírios ou pomadas oftálmicas, como antibióticos ou anti-inflamatórios. Além disso, é importante manter a higiene ocular, lavando os olhos com soro fisiológico ou água filtrada.

É fundamental evitar o contato direto com outras pessoas durante o período de contágio da conjuntivite. Além disso, é recomendado não compartilhar objetos pessoais, como toalhas e lenços, para evitar a disseminação da doença.

Em caso de persistência dos sintomas ou piora do quadro, é importante buscar orientação médica para reavaliação e ajuste do tratamento, se necessário.

Exames e testes para o diagnóstico

Ao realizar o diagnóstico da conjuntivite em crianças, são utilizados diferentes exames e testes para identificar a causa e determinar o tratamento adequado. Alguns desses testes incluem:

  • Teste de reflexo luminoso da córnea: Este teste avalia a posição da luz refletida na córnea, podendo indicar a presença de desvio ocular.
  • Teste de cobertura: Neste teste, um dos olhos é coberto para observar se há desvio ocular quando o outro olho está focado em um objeto.
  • Teste pupilar: A avaliação das respostas pupilares pode indicar a presença de doenças neurológicas ou defeitos oculares.

É importante ressaltar que o diagnóstico da conjuntivite em crianças deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um oftalmologista. O uso desses testes auxilia no diagnóstico preciso e no estabelecimento do tratamento mais adequado para cada caso.

Diferenciação entre os tipos de conjuntivite

A diferenciação entre os tipos de conjuntivite em crianças é essencial para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Existem três principais tipos de conjuntivite: viral, bacteriana e alérgica.

  1. Conjuntivite viral: É causada por vírus e é altamente contagiosa. Os sintomas incluem vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, coceira e sensação de areia nos olhos. Não há tratamento específico para a conjuntivite viral, mas é importante manter os olhos limpos e evitar o contato com outras pessoas para evitar a propagação da infecção.

  2. Conjuntivite bacteriana: É causada por bactérias e também é altamente contagiosa. Os sintomas são semelhantes aos da conjuntivite viral, mas podem ser mais intensos. O tratamento geralmente envolve o uso de colírios antibióticos prescritos por um médico.

  3. Conjuntivite alérgica: É desencadeada por alérgenos, como pólen, poeira ou pelos de animais. Os sintomas incluem vermelhidão, coceira intensa e inchaço dos olhos. O tratamento envolve evitar o contato com alérgenos e o uso de colírios antialérgicos.

É importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para a conjuntivite em crianças.

Conclusão

Em resumo, a conjuntivite em crianças é uma condição comum que pode causar desconforto e irritação nos olhos. É importante estar ciente dos sintomas e procurar tratamento adequado para aliviar os sintomas e prevenir a propagação da infecção. A higiene adequada e o cuidado com a limpeza dos olhos são essenciais para evitar a disseminação da conjuntivite. Portanto, é fundamental que os pais e cuidadores estejam atentos aos sinais da doença e tomem as medidas necessárias para proteger a saúde ocular das crianças.

Perguntas Frequentes

A conjuntivite em crianças é contagiosa?

Sim, a conjuntivite em crianças pode ser contagiosa, principalmente quando causada por vírus ou bactérias. É importante tomar medidas de higiene para evitar a propagação da doença.

Quais são os sintomas da conjuntivite em crianças?

Os sintomas da conjuntivite em crianças podem incluir vermelhidão nos olhos, coceira, secreção ocular, sensação de areia nos olhos e lacrimejamento excessivo.

Como é feito o diagnóstico da conjuntivite em crianças?

O diagnóstico da conjuntivite em crianças é feito através da avaliação dos sintomas, exame físico dos olhos e, em alguns casos, realização de exames laboratoriais para identificar o agente causador.